Silvia – a história de Gabriel

Meu nome é Silvia Casa Grande Macedo, sou mãe do Gabriel, hoje (10/2017) com 10 anos.

Silvia - Gabriel 1Desde o nascimento sempre ficamos muito atentos às dificuldades dele, pois nasceu prematuro e pouco peso. Sua segunda dificuldade foi com a fala.

Ele sempre foi uma criança muito alegre e que apesar de não ser compreendido muitas vezes, falava e interagia com todos. Na escola foi até o Jardim II uma criança muito feliz, até que ele foi percebendo e nos mostrando suas dificuldades.

No segundo ano, apesar de todo o acompanhamento com fonoaudióloga, psicopedagoga, neurologista e apoio da escola, ele não deslanchava. Decidimos medicá-lo e houve uma pequena melhora.

Nesse ano, 4º ano dele, fomos obrigados a mudá-lo de escola e sempre com as mesmas dificuldades. A leitura e escrita muito difícil e para fazer as lições de casa era um “parto”. Todos os dias muito cansaço e a partir das 10:30 hs ele não rendia nada na escola. As cópias da lousa dificílimas e quase sempre tinham que ser terminadas em casa.

Todos os profissionais que o acompanham dizem que Gabriel é muito inteligente, mas eu e meu marido sempre nos questionávamos, de que adiantava se ele tinha uma dificuldade tremenda de ler e entender um texto.

Silvia - GabrielAté que decidimos em junho fazer a primeira avaliação com a Norma – Screnner de São Paulo e fomos a Belo Horizonte na Fundação Hospital dos Olhos Dr. Ricardo Guimarães e foi confirmado um grau severo de Síndrome de Irlen, em 07/08/2017 os óculos dele chegaram.

Muito difícil ouvir do seu filho que as letras agora não flutuam mais e recuperar sua autoestima que foi tão prejudicada e ele confiar novamente no seu talento e capacidade. Continuamos com os tratamentos, mas houve uma melhora muito grande na leitura, escrita, na fala e principalmente na alegria dele.

Aos poucos vamos conquistando o que para nós é o mais importante: “sua autoestima”.

Convido vocês a ver também meus outros dois depoimentos:

Gabriel depois de sete meses de uso dos óculos Irlen

Humberto e a descoberta da Síndrome de Irlen aos 51 anos

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