Buscar novas informações e tratamentos, assim como compartilhar experiências, nos ajuda a melhor compreender e tratar da Irlen.
Ana Paula – dois filhos com SI, 2016 – São Paulo
Minha jornada começa em 2012.
Meu primogênito, Luis, na época com 08 anos, já havia percorrido três escolas, e estava prestes a perder o ano, quando fora diagnosticado com TDA – Transtorno de Déficit de Atenção.
Na ocasião, o neurologista que o atendia prescrera cloridrato de metilfenidato, comumente conhecido como Ritalina.
Ao mesmo tempo que iniciara a medicação, Luís passou também pela avaliação de diversos profissionais em São Paulo. Dentre estes, inumeras visitas à psicólogos, terapeuta comportamental, terapia ocupacional, psicomotrocista, fonoaudiólogos além das aulas de reforço.
O que parecia estar resolvido, transformou de forma drástica nossas vidas.
Como poderia ele, tendo passado por inumeros profissionais, medicado, ainda sim apresentando “problemas”??? O que mais deveríamos fazer???
Aos olhos da escola, e mesmo da família, Luís continuava disperso. Outras drogas foram ora adicionadas, ora substituidas para que ele apresentasse um “quadro estável”. Conhecemos todas, acreditem!
Vivíamos um looping. Dias em que ele parecia estar “controlado”, ou vezes em que ele saia correndo pelos corredores, extremante agitado. Passei a receber ligações diárias da escola. Cada dia uma surpresa!
A virada….. aconteceu no final de 2016, quando conhecemos uma profissional em São Paulo, com conhecimentos em SI.
Raro, uma vez que é uma sindrome considerada recente no pais. Hoje, sabemos que o grande centro de apoio situa-se em Belo Horizonte.
No inicio de 2017, foram realizados testes e diversas avaliações, constatando por fim que ele possuia grau severo de SI.
Alguns exames e testes com leitura, foram quase como um alento aos nossos corações. Passado o susto e o medo pelo desconhecido, estamos hoje muito mais tranquilos e unidos.
O Luís está muito bem. Enquanto aguarda a chegada do óculos com as lentes especificas, ele dribla todas as questões com os overlays.
Divido com vocês as dores e agustias de ver meu filho, na época com 08 anos, ser tão precocemente medicado. No caso dele, repito – no caso do Luis, todas as medicações sem nenhuma resposta ou melhora conclusiva. Isso era dilacerador!
Tenho clareza hoje que tudo que estava ao nosso alcance fora feito. Segui meu coração. Fui em busca de respostas.
A mensagem que dedico a vocês é: Não Desistam. Esgotem as possibilidades em busca do conhecer. Vocês encontrarão suas respostas!
Envie também seu depoimento. Ele é muito importante para todos que estão na busca de informações sobre a síndrome de Irlen.
Segue o formulário para contato: